Aceitação da doença

Aceitação da doença

Muitos cuidadores informais recusam-se a aceitar a realidade da condição da pessoa de quem cuidam…

Contudo, os cuidadores que conseguem aceitar o curso da doença destes indivíduos, aprendem a lidar com os vários desafios impostos, e aproveitam melhor o tempo que ainda têm um com o outro sendo mais capazes de enfrentar o futuro.

Como se consegue atingir este nível de flexibilidade e adaptação?

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Pensar positivamente pode ser negativo!

O positivismo que não tem uma base real é uma auto-desilusão, impedindo o cuidador e o indivíduo de percorrerem etapas necessárias para enfrentar os desafios do cuidar.

Pensar negativamente pode ser positivo!

De forma semelhante, expressar emoções negativas, como a tristeza e preocupação, pode nem sempre ser mau. Quando estamos demasiado otimistas, a pessoa de quem cuidamos pode sentir-se proibida de expressar as sua emoções, fazendo com que se sinta mais sozinho. É melhor para si se expressar os seus sentimentos negativos com ele(a) e, consequentemente, aproximar-se da condição.

Aceitar não significa desespero!

O desespero define-se como a ausência total de esperança; contudo, este não é o resultado típico da aceitação. Quando se consegue refletir com base em todas as variáveis da condição de abuso, podem ser tomadas decisões conscientes. Pode assim resolver os problemas que surgem no dia-a-dia com soluções realistas. Esta situação não diminui a esperança de viver a vida; ela aumenta a esperança real de vivê-la com a melhor qualidade possível.

Aceitar pode ser estimar!

Estando consciente da vulnerabilidade da pessoa de quem cuida pode ajudá-lo a entender que o tempo é precioso. Assim, poderá ajudar e estimar mais essa pessoa.