O estigma é um fenómeno coletivo que se manifesta, por exemplo, no medo e na vergonha que os familiares de indivíduos com demência podem sentir em relação à conotação social negativa do seu diagnóstico, o que favorece, em muitos casos, à “ocultação” de sintomas e o acesso tardio a serviços de saúde relevantes. O estigma também é expresso quando os idosos com demência e as suas redes de apoio têm consciência do estigma direcionado à doença. Este, por sua vez, está associado, à diminuição da autoestima, autoeficácia e qualidade de vida, no aumento de sintomas ansiosos e depressivos, exclusão social e incapacidade. (Biggs, Carr et al. 2019)
A demência está correlacionada a processos de exclusão social, levando a uma situação indesejada na qual as pessoas são impedidas de se envolver na sociedade em geral, com consequências prejudiciais para o indivíduo e mesmo para a sociedade.
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