O que são perturbações alimentares?
O que são perturbações alimentares?
As perturbações alimentares são caracterizadas por uma mudança persistente na dieta ou num comportamento relacionado, que compromete significativamente a saúde física ou o funcionamento psicossocial.
Os adolescentes e os jovens adultos são os mais afetados e, se não forem tratadas, as perturbações alimentares poderão causar danos psicológicos e biológicos fatais.
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O Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) identifica seis perturbações alimentares primárias, mas os três tipos principais são:
Anorexia Nervosa
Bulimia Nervosa
Perturbações do comportamento alimentar
Anorexia Nervosa
Caracterizada principalmente por uma perda de peso intensa e intencional através de dietas altamente restritivas e pela distorção da imagem corporal.
A anorexia nervosa apresenta-se sob duas formas:
Tipo restritivo
No qual a pessoa tem comportamentos restritivos associados à dieta.
Tipo purgativo
Ocorrência de episódios de compulsão alimentar seguidos por métodos compensatórios, tais como vómito ou utilização de laxantes e diuréticos.
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Bulimia Nervosa
Caracterizada por períodos de ingestão elevada de alimentos (episódios bulímicos), durante os quais é consumida uma grande quantidade de comida num curto período de tempo, associados a um comportamento alimentar descontrolado e a uma preocupação excessiva com o controlo do peso corporal. Essa preocupação faz com que o paciente adote medidas compensatórias de modo a evitar o aumento de peso.
O vómito autoinduzido é o principal método compensatório utilizado.
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Perturbações do comportamento alimentar
Caracterizado pelo consumo de grandes quantidades de comida num curto período e pelo sentimento de ser incapaz de parar de comer ou de se controlar. Ao contrário das pessoas com bulimia nervosa, não tentam expulsar a comida através de métodos compensatórios.
A compulsão alimentar é crónica e pode levar a complicações de saúde graves (obesidade grave, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares).
Dados epidemiológicos indicam um aumento da prevalência de indivíduos com comportamentos de perturbação alimentar e de obesidade comórbidos, tais como compulsão alimentar.
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